domingo, 30 de março de 2008

30 de março




























sábado, 29 de março de 2008

estrutura: madeira
vedos:tijolo
cimento
massa corrida
telhado
tinta
gesso
porta
fechadura
cadeado
lacre

onde estão as chaves?

segunda-feira, 24 de março de 2008

Melissas novidades

Bom, como tenho que comentar sobre design, pelo menos uma vez por semana...(eu juro que prometi isso pra mim mesma), resolvi fazer uma nova pesquisa sobre as novas melissas, ja que ando desatualizada desde o ano passado.

Um dos novos lançamentos é a Melissa Positive, seu formato é lindo, só não gostei da "língua" preta que sai da sola e vai para cima dos dedos do pé. Me lembra um chinelo bizarro que um professor meu da faculdade de moda comprou no nordeste. Nada contra o nordeste, mas é que achei tão esquisito que acabei guardando o local onde ele comprou.

Adorei a Melissa Happy!!! Lindaaaa!!Adoro detalhes com fitinhas. Perfeita.

Melissa Hello arrasou, só não sei se é muito confortável. A textura da palmilha é linda demais. Adorei a verde musgo, fica perfeito com os novos casacos de inverno, a la Sherlock Holmes. Principalmente se for cinza.

Bom, confiram mais no site http://www.melissa.com.br/

não sei que título

O fato é...não posso ficar sozinha um só minuto e já vem o "fantasma" da dúvida existencial...incrível!
Bom, mas sem ele nós não seríamos o que somos hoje e nunca melhoraríamos o nosso comportamento ou nos desenvolveríamos. Nossa falei como se fôssemos pokemons, mas dá pra entender o que eu disse.
Na verdade eu não tenho um assunto em específico, sobre o que pensei para colocar aqui. Acabei escrevendo coisas subliminares no meu caderninho enquanto lia milhares de textos para as aulas.
Pensando melhor...sim, eu tenho um assunto!
Eu sinto que ando feliz esses tempos, e a maturidade me fez ver o quão efêmera é a felicidade. Assim, neste meio tempo eu paro e fico pensando o quanto ela vai durar, o quanto ela pode não durar. É complicado pensar assim não é? Afinal se estamos felizes, vivendo momentos felizes, é para não pensar e "cair de boca" como disse um amigo meu.
Não obtive nenhuma conclusão ainda e acho que não conseguir tirar nenhuma, pois pensar ou não pensar num assunto como esse não move nenhuma montanha. Eu continuo a viver a minha felicidade, do meu modo...

domingo, 16 de março de 2008

objetivo


Então...eu ando fugindo do objetivo deste blog, que é na verdade colocar novidades que eu li por aí, ou vi em algum lugar que não me lembro...

Bom, vamos a uma delas:

Descobri esses dias que a mulher do Shigueru Ban, arquiteto japonês famoso, é designer. Ela se chama Masako Ban e deseja manter preços acessíveis a suas criações. Bom, assim a gente espera nao é? Fico pensando muito na questão do design, com essa coisa de vendas...Ainda não sei se é uma boa coisa, ou se estarei trabalhando naquilo em que acredito. Bom, mas eu já disse isso antes.

Masako Ban trabalha com acrílicos: http://www.pingmag.jp/2006/02/04/masako-ban-jewelry-for-communication/

Neste site tem mais imagens sobre o trabalho dela.

cultura, tradição e imigração

Baseado na novela que recentemente passou, sobre a imigração japonesa, conversei um pouco com meu pai e discutimos sobre a história em si. Ah claro, só uma ressalva, eu sou descendente de japoneses.

Claro que a novela teve um caráter um pouco peculiar em relação às novelas japonesas recorrentes, ela teve um final feliz, que foi o encontro das duas irmãs. E, tudo isso graças às cartas encontradas. Na verdade, seria muito difícil manter esses documentos guardados por tanto tempo, por isso, o que deve ter ocorrido com a maioria é esta separação familiar definitiva.

Meu pai explicou um pouco sobre a educação imperial, não sei se é bem este termo, mas ele disse que é a origem de todo o pensamento japonês, de ser correto, disciplinado, ter todo aquele sentimento patriota, podendo chegar ao extremo.

Não posso dizer se isso é ruim ou não, há dois lados. É bom, porque há um respeito para com o outro, as leis funcionam, mas por outro lado exige tanto das pessoas, que elas passam a ser somente racionais, e por isso, sempre que causam vergonha para a família, cometem suicídio, remetendo ao harakiri.

Acho que há um lugar na história, para cada tipo de cultura, digo, a cultura vai se atualizando e se adaptando conforme o contato com as outras, com os novos conhecimentos. Hoje, eu não sei como que o Japão está. Sei que continuam os muitos suicídios, embora o país esteja se atualizando sempre, mas isso gera uma contradição muito grande.

Bom, foi só uma reflexão.

domingo, 9 de março de 2008

só pra pensar

Enquanto eu espero um e-mail sendo enviado, vou colocar mais um dos meus pensamentos.

Eu fiz 3 meses de faculdade de moda e refleti muito sobre este ramo da arte. Em primeiro lugar vc deve se perguntar o porquê de ter escolhido esta carreira. Bom, de início eu queria trabalhar como estilista, fazer as minhas criações. Mas será essa a minha colaboração para com a sociedade? Ou melhor, será a melhor colaboração com ela?

Primeiro que fazendo parte da alta costura, não vai ser nenhuma classe média que irá usufruir dos meus produtos. Ou seja, estaria de acordo com as regras capitalistas, colaborando com a diferença de classes.

Moda é ridícula de todas as formas, só não o não é quando esta mesma se critica. Onde já se viu: "tendências", ou "use isso, use aquilo, porque está na moda". Roupa é feita para proteger o corpo, em suma.

De qualquer maneira somos obrigados a comprar as peças que a tendência dita, pois é o que está disponível no mercado, porém a compra só deveria ser feita quando necessário.

Já pararam pra pensar o sacrifício de uma pessoa que mal consegue sobreviver para comprar uma camisa nova para o trabalho?

Você, que compra porque tem dinheiro de sobra, porque não tem com o que gastar, as roupas ditadas pela moda, não passa de uma pecinha, uma engrenagem de todo esse esquema comercial. Uma hora são as bolinhas que estão na moda, outra hora elas saem e você joga fora. Depois ela volta e você compra a mesma peça.

As revistas ajudam na propaganda. As regras para se vestir melhor, por exemplo, acha que servem para alguma coisa? Com quem você quer se parecer? Sharon Stone? Por favor, onde foi parar o seu caráter? Cada um pode vestir o que quiser, do jeito que quiser até certo ponto. Seguir essas regras é o mesmo que continuar como pecinha desse mercado.

domingo, 2 de março de 2008

eu...

Errata: grafite -> graffitti

O que mais pensei nessas férias foi sobre mim, quem sou, minhas atitudes. Incrível como a gente só consegue pensar nessas coisas quando está descansado...ou não, quando essas dúvidas existenciais acontecem no decorrer do dia-a-dia elas passam meio batidas, pelo menos no meu ponto de vista. A gente acaba aceitando a dúvida existencial, pára de se perguntar se está tudo bem e segue a vida adiante.
Uma coisa que observei bastante foi o quanto as pessoas rotulam você pelo seu orkut ou pelo msn. Ninguém pode ser julgado pelas comunidades ou pelo perfil que carrega, porque afinal, todos estamos em constante mudança. Além disso, as comunidades limitam, é como se você fosse somente aquilo. Claro que temos os nossos hobbies e gostos, mas também temos opiniões sobre outras coisas, sobre o que está acontecendo.
Bom, também depende da imagem que você quer passar, mas nem sempre essa imagem é o que você é. E aí vem a questão: quem sou eu?
E acho até também que outra questão vem em mente: o que quero da vida? por que estou vivendo? para quê?
Passar o dia todo na internet, eu acho perda de tempo, é como se as pessoas não tivessem objetivos e ficam lá só para passar o tempo, se divertir. Confesso e sei que é uma fuga, mas ficar fugindo não vai adiantar nada.
As crianças de hoje chegam da escola e ficam jogando o dia inteiro, o que será que elas pensam para daqui a alguns anos? Em como aumentar o level do personagem de rpg?
Eu penso que são os sonhos, os desejos de conquista que levam a gente pra algum lugar (a tal busca da felicidade), se o pensamento gira em torno de um jogo, esses sonhos são muito pequenos não?
Mesmo que o sonho seja algo absurdo, é válido pra tirar a bunda da cadeira...aliás, acho que sendo absurdo é melhor ainda pra motivar. Isso também faz parte da construção do eu, parece que todos querem ser iguais.
Todos se isolam atrás de uma tela, tem os mesmos gostos, mesmo querendo ser difente, sem questionamentos...parece que esperam somente a morte com uma rotina como essa.
Não só esperam a morte como também a trazem cada vez mais perto: se alimentam de qualquer coisa, da barraquinha de cachorro quente até o restaurante mais chique da cidade, se entopem de qualquer tipo de comida pra depois se entupir de remédios e estes causarem um câncer ou uma parada cardíaca.
Essas pessoas não tem nenhum sonho? Com certeza têm, só falta força de vontade.
E é esse o segredo. Tinha me esquecido dele. Vivam, antes que seja tarde para se arrepender.
Eu fiz a minha escolha: sou vegan, prefiro levar uma sacola de feira a comer fora (a não ser que eu já conheça do lugar), nado, corro (apesar de não ser tão prazeiroso quanto nadar), passeio com o cachorro, saio com amigos e parentes, estudo sobre artes, design, arquitetura, fotografia, porque amo esse ramo, línguas (claro, porque quero viajar)...me esforço do jeito que eu posso.
Como disse a Ikeuchi em 1 rittoru no namida: Viva!

sábado, 1 de março de 2008

início...?

Nossa faz um século que eu não escrevo num blog. Também refleti muito sobre o escrever, pra que escrever e para quem.
Antes eu escrevia pra me entender, deixar os meus pensamentos às claras. Depois de um tempo vi que não resolvia nada. Quem lia achava que eu era louca, ou sei lá, na verdade não me importava muito com isso.
Depois de ter refletido tanto sobre a vida nessas férias resolvi retomar a rotina de escrever. Não sei se é para me entender melhor, se é para os outros me entenderem melhor, mas sei lá, faz parte de mim e quero aproveitar pra publicar meus desenhos e trabalhos. O fato é que queria fazer um portfólio, mas não deu tempo e fiquei com preguiça de fazer um novo layout. Acho até que vou usar um velho pra este blog aqui.
Bom, sobre o que eu vou falar hoje...ah sim, do meu conflito interno entre arquitetura e design. Incrivel como as duas coisas são fascinantes. Uma única questão que me esbarra em design é a utilidade. Determinadas criações são interessantes, como design de móveis, de utilidade doméstica. Já outras, como os toys são coisas inúteis, mas ao mesmo tempo objetos de desejo, ou seja totalmente feitos para ganhar dinheiro.
Assim como o Mc Donald´s (espero não ser processada por isso!)...que produz uma comida bizarra só pra todo mundo consumir...ah sim, e vcs viram a última? O Mc lanche feliz está trazendo como "brinde" uns cachorrinhos eletrônicos, aqueles típicos robôs que saíram no Japão há um tempo atrás. Até eu quero um daqueles, mas sem comer o lanche, é claro.
Ah, hoje foi a primeira vez que fui na galeria Choque Cultural...sim, eu me sinto uma ignorante falando disso, mas enfim, uma hora ou outra a gente se descobre. Nossa quantos trabalhos lindos lá...virei fã de grafite. Agora tudo recomeça...sempre que viro fã de algum tipo de arte é muito esquisito. Começo a sentir um "formigamento", me sentindo completamente nua querendo iniciar um novo traço, um novo desenho, uma nova forma de compor. Só que eu não tenho nada nas mãos! Ai que desespero! Bom, é só começar a desenhar...e lá vou eu, ver se chego em algum canto.