terça-feira, 27 de maio de 2008

esses artistas...

Brilho, glamour, assédio. É tudo isso que damos aos artistas que admiramos. A preocupação de sempre estar sabendo das novidades, atento a cada passo do outro. Um grito e vários, as mesmas cristas ondulantes passeando por entre martelos vibrantes e doloridos.
Ele passa com seus óculos escuros e perfume bulgari, roupa impecável. Passa como o vento passa por entre os campos floridos. Passa e nada vê. Nada existe. Existe nada. Inexiste.
O que são as flores para a brisa?
Para que gritos se nem mesmo as plantas se manifestam?
O vento passa, desaparece
e as flores permanecem.

domingo, 25 de maio de 2008

passada a crise

Tá, agora está tudo no lugar, voltei com os pés no chão. Também, se não tivesse voltado estaria com os pés cobertos por uma malha branca de algodão.
Sem mais piadinhas.
Essas crises, vêm e vão, parece que eu não aprendo nada com elas. Aliás, parece que não sou nada profissional, evidenciando essas minhas crises. Mas fazer o que, eu sou assim, não sou um robozinho perfeito como a grande maioria.
Também já não sou boba de ficar contando meus problemas pra todo mundo, mesmo porque nem todo mundo está interessado em saber se eu estou bem ou não, ou ouvir as minhas reclamações.
O fato é: eu ainda continuo exigindo bastante de mim, acho que é um reflexo natural por criticar tanto o comportamento das pessoas, por observar minuciosamente as coisas.
Estabeleço todos os dias um limite para que a minha exigência não seja maior do que aquilo que eu posso fazer dentro dos meus limites físico-mentais, porque aí também é demais.
Acho que viver essas crises é um aspecto bom, porque refletimos sobre muitas coisas que deixamos de lado, pe um meio de encontrar a sua auto-afirmação, ou não. Mas não estamos sozinhos, por mais que as coisas pareçam convergir pra esse caminho.
E é isso aí...vamos vivendo da maneira que cada um escolhe viver.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

pulga atrás da orelha...

Como é difícil confiar nas pessoas, também, depois de tanta coisa por que passei...que vi...agora é assim. Todos os gestos, palavras, olhares, tom da voz, manias são alvos.
Não enxergo mais com clareza, por um lado. Por outro, tenho certeza.
Machuco e não sinto a ferida, embora a "casquinha" ainda esteja lá. Ela não incomoda muito, mas está lá. "Heart is just like a whell"

...

Estou aprendendo sobre muitas coisas neste ano, estando mais recatada. Mas problemas passados são mais difíceis de resolver. Diplomacia?
Não sei se existe. Ela só existe quando há entre duas pessoas. É difícil adivinhar pela parte do outro.
Ignorar e ir para frente? Não sei se é a melhor solução, mas se o cansaço é grande, mais fácil assim. O problema é que o cansaço é geral.

estar

Me perguntaram hoje se estava tudo bem comigo, se estava com algum rolo, ou coisa do tipo. Acho que pela primeira vez pude responder que estava bem em estar sozinha. Assumi pra mim mesma que eu sou assim, sou mais recatada mesmo. Não tenho que provar nada pra ninguém. Gosto de ficar sozinha, pensar sozinha. Gosto de ter as minhas crises e manter-me isolada, aprendendo com elas, machucando-me mais.
Por isso, acho que alguém do lado dificilmente me entenderia, além de outros fatores: ser vegan, ter gostos estranhos por filmes que mostram o lado problemático do ser humano...
Como foi a mensagem de um desses filmes estranhos, mas esse nem era tão estranho assim: A felicidade está dentro de si mesmo, não no outro.
Claro que tomando como partido que a felicidade seja aquela entidade plena, não que ela existe nos pequenos momentos porque passamos.

tempo

Nossa, quanto tempo que não escrevo...
Enfim, crise do por que escrevo para um público que não se intressa em ler sobre as crises pelas quais estou passando.
Novamente...quem vai querer ler sobre o que escrevo, se não quero que ninguém saiba o que eu penso? Não sei qual é o sentido de ter esse blog mais.
Ninguém me conhece apenas pelo que eu escrevo.
Tem sido difícil escrever, mesmo que seja dissertação.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

por que...?

Por que razão temos que ser tão complicados. Por que a razão tem que ser tão separada da emoção, mas ao mesmo tempo conviver juntas. Por que a memória sempre traz as coisas tristes antes das memórias felizes. Por que as tristes são levadas mais em conta.