domingo, 14 de setembro de 2008

bienal de arquitetura de veneza

A Bienal de Arquitetura de Veneza traz o que parece ter se perdido com o passar do tempo: o diálogo entre o criador de casas e o que vive nelas.
Roberto Loeb, curador do pavilhão brasileiro ouviu relatos de 86 pessoas de diferentes classes sociais e idades, e transformou os depoimentos em fotografias.

"Começamos pelas memórias de cada um, das coisas mais importantes das vidas até as propostas que alguns fazem para as ruas, as praças, para o mundo, para a infra-estrutura de hoje", explicou para a BBC Brasil, Roberto Loeb.


"Encontramos uma babá na zona sul do Rio do Janeiro que propôs soluções viárias para a cidade, através de viadutos e pistas. Ela propõe ainda a criação de centros de educação física onde vive, em Caxias, nos quais as crianças aprenderiam lutas marciais e assim ganhariam auto-estima que ajudaria no respeito a si próprio e aos outros", comentou o arquiteto.

"Achei que era o momento de trazer para a Bienal o 'não-arquiteto', a voz de pessoas que de uma forma ou de outra usam ou não o trabalho do arquiteto."


Acho que isso que falta hoje, ouvir as pessoas que moram na cidade, além disso adequar o projeto à cultural local. Não ficar com devaneios, dando uma de Deus, e impondo coisas que as pessoas nem iriam utilizar.

Mais em: arquitetura paraibana

0 comentários: